terça-feira, 9 de dezembro de 2014

O avião como transortador de conhecimento

O avião como transportador de conhecimentos


O avião como transmissão de conhecimento

  http://www.publikador.com/tecnologia/maracaja/2014/11/o-aviao-como-transmissao-de-conhecimento/

Informações acima das nuvens. Trip 01

http://www.publikador.com/tecnologia/maracaja/2014/12/informacoes-acima-das-nuvens-trip-01/

Informações acima das nuvens. Trip 02

 http://www.publikador.com/saude/maracaja/2014/12/informacoes-acima-das-nuvens-trip-02/

 Informações acima das nuvens. Trip 03

http://www.publikador.com/entretenimento/maracaja/2014/12/informacoes-acima-das-nuvens-trip-03/









Homo natalensis VIII


Homo natalensis VIII (com uma visão de gaslighting)






Artigo publicado
Jornal de Hoje
Natal/RN
08/12/14




Na história consta que o Brasil foi descoberto, a visão dos que se consideraram descobridores, praticando um encobrimento daqueles que aqui foram encontrados, dos seus hábitos e de sua cultura. E seus habitantes nativos, verdadeiros donos da terra, foram catequizados. Pois não reconheciam como religião o catolicismo. Tinham seus próprios deuses, e adoravam deuses ligados e relacionados a fenômenos naturais e astros celestes, já explicados pela ciência: estes não eram deuses, e não influenciava o novo conhecimento, a ciência. 
Para ofertar o reino dos céus, missões jesuíticas chegaram ao novo território, para catequizar os nativos. Passado o processo de catequização veio o processo de colonização, primeiro por Portugal e Espanha, depois por Inglaterra, França e Holanda. O Brasil foi alvo de exploradores, já que havia algo interessante para explorar.
O Brasil foi colonizado e explorado de seus recursos naturais em prol de Coroas europeias, que em seu entendimento, sabiam melhor usar e explorar os recursos minerais e vegetais, em seus empreendimentos. Necessitavam de ouro e prata para confeccionar suas coroas, moedas, e talheres; com pedras preciosas as suas joias. Com madeiras podiam construir embarcações. “O traje majestático de D. Pedro II, com murça confeccionada com penas de papo de tucano, e o manto bordado a ouro...” (fonte: Museu Imperial de Petrópolis, no Estado do Rio de Janeiro).
De bons fornecedores e produtores, passamos a bons consumidores, quando matérias primas são exportadas voltando importados, como produtos beneficiados (produtos secundários). Fatos que aconteceram com produtos agrícolas e minerais, os produtos primários.
Outros países e outros povos foram originados dos reinos da Europa, criando novos interesses e novos interessados no Brasil. E o Brasil continua sendo explorado, agora como alvo de empresas, não mais com seus recursos primários ou secundários. Mas com recursos chamados terciários, onde estão incluídos os serviços, como serviços bancários e seguros; programas e aplicativos para computadores e comunicações. Consomem-se ideias e negócios, algo imaterial, que não se pode plantar e nem produzir em campos agrícolas ou fabricas. É uma produção intelectual e imaterial, a partir daqueles antigos e novos países. Mas campos agrícolas e fabricas, podem ser consumidores deste novo produto, dos implementos agrícolas conectados à satélites, à fabricas computadorizadas e robotizadas.
Das ultimais ideias internacionais surgem as startups, com tecnologia e empreendedorismo. Ideias de que dão respostas rápidas, resultados rápidos, podendo acompanhar seu crescimento e evolução, com ajustes para que seus objetivos sejam alcançados, inovando e melhorando. E mais um sistema de controle é implantado. E ideias enlouquecedoras vêm sendo implantadas, algo que pode ser muito mais rápido de acontecer que a própria imaginação.
O RN a esquina do continente vem ao longo da história sendo um ponto estratégico para estrangeiros chegarem e usufruírem de alguma maneira como um ponto geográfico de interesse. Natal serviu de escala marítima importante quando não havia o canal do Panamá. Depois da Primeira Guerra, Natal serviu de escala aérea quando os aviões ainda tinham pouca autonomia. Serviu de trampolim para uma vitória na Segunda Guerra, A região ainda hoje serve como ponto de lançamento de foguetes experimentais. Uma base de lançamento de foguetes pode tornar-se facilmente uma base de mísseis. Basta haver um interesse de algo, ou um alvo a proteger. E o Brasil vive em função de hora ser algo e hora ser alvo.
O número de construções imobiliárias por empreendimentos estrangeiros demonstra que ainda existe um grande interesse em Natal/RN. Uma novela foi filmada na região, e Natal como cidade sede da Copa do Mundo, colocou a cidade e a região em evidencia para países estrangeiros. Um novo aeroporto e um novo estádio, agora chamado de arena, criam uma acessibilidade ao modelo de exigência de imigrantes. VLTs e BRTs, modelos importados, vão facilitar a mobilidade dos transportes de massa, com acessibilidade urbana e climática. Trens e metros, BRTs e VLTs em outros estados já utilizam linguagem internacional anunciando a próxima estação (next stop). Uma komunikologia é utilizada em vagões e estações, terminais e linhas alimentadoras.
A Grande Natal ou Região Metropolitana de Natal, já sinaliza a implantação de VLTs e BRTs, e vem implantando estações de transferência climatizadas. E um bullying de analises urbanas aponta brutais diferenças, entre outras cidades e capitais. Coloca o estado e a cidade em posições muito baixas no ranking da qualidade de vida. 
O ponto geográfico é importante; a cidade é interessante; o clima e as praias são agradáveis; mas a estrutura que a cidade oferece não é satisfatória, uma visão de gaslighting. E a cidade vai enlouquecendo na tentativa de criar modelos de atendimento aos novos imigrantes. Metas utópicas, modelos de perfeição que nunca são alcançados; haverá sempre algo mais a fazer. Nunca se chega a uma perfeição, para atender aos principais clientes: os descobridores, os colonizadores, os imigrantes. 
O navegadores que chegaram em caravelas, agora chegam em aviões, da navegação marítima á navegação aérea com tripulação no comando da travessia. E uma nova tripulação se prepara. Next stop Estação Lunar.

Natal/RN 07/12/14









sexta-feira, 5 de dezembro de 2014

Informações acima das nuvens. Trip 02



Informações acima das nuvens. Trip 02




Alem das bancas de jornal e revistas, juntamente com as livrarias, outros conhecimentos podem ser encontrados em um aeroporto. Basta circular pelos saguões e corredores, escadas e elevadores. Setores de embarque e desembarque com áreas comerciais e bancárias, e praças de alimentação. Enquanto não acontece a chamada final (final call) do voo, anunciando o portão (gate) de embarque, é possível folhear um jornal ou uma revista, ou ainda ler um livro. Fazer um pequeno lanche ou tomar um café. 

E conhecimentos podem ser necessários para fazer uma escolha nos cardápios. Saladas e sanduiches podem ter um nome em inglês, vindo das redes de fast food e da cultura americana. A cafeteria pode ter o nome de coffee-shop com cafés de variedades diversas, e combinações variadas. Um simples cafezinho pode vir acompanhado de fresh water, um pequeno cake, ou chocolate. Dentre as variedades de cafés e modalidades de preparo o cliente vai ter que escolher uma, que lhe agrade ou desperte uma curiosidade de experimentar. Pelas cores e sabores e pelas artes na decoração e degustação. Que ainda pode ser misturado com leites de origem animal ou vegetal; de classes diversas entre o natural, evaporado, condensado ou em pó; e do desnatado ao integral, com ou sem aditivos. “Saberes e Sabores: Café” (Jornal de Hoje publicado em 09/12/13, Natal/RN); “Saberes e Sabores: Leite” (Jornal de Hoje publicado em 16/12/13, Natal/RN).

A oportunidade de usar seus conhecimentos ou adquirir outros. Livros, jornais ou revistas, e cafés sempre dividiram as mesmas mesas promovendo uma alimentação do corpo e da mente. Onde há conhecimento há uma mesa que possibilita abrir índices e sumários, cardápios e ideias.

Depois de uma breve refeição convém procurar o toalete do aeroporto para não ter a necessidade de usar o do avião, que parece ser apertado e incomodo seu uso. Além de poder ficar em pé na porta (enquanto outros passageiros estão sentados), aguardando a liberação do toalete, para o próximo uso. 

O banheiro do aeroporto poderá não ser sinalizado com o uso de letras e palavras, mas com o uso de símbolos ou cores que o passageiro vai ter que distinguir qual é de uso masculino e qual é de uso feminino, adulto ou infantil, ou mesmo para deficientes. O uso de uma Komunikologia, com símbolos e formas reconhecidos internacionalmente sem a necessidade do uso de vários idiomas. 

Algumas tecnologias podem ser encontradas em banheiros de aeroportos e restaurantes, como secador elétrico de mãos e dispenser automático de papel toalha. Sabão líquido, antisséptico bucal e fio dental; protetor descartável de assento sanitário e outros produtos da lista de higiene e segurança pessoal. Um aeroporto é um entra e sai de pessoas e nacionalidades, a porta de entrada e de saída de um país. Aqueles que não dominam um conhecimento do uso e do desuso de aparelhos e produtos podem passar situações vexatórias e atrapalhadas em um WC (water closet).

Natal/RN – 05/12/14 – Roberto Cardoso – Desenvolvedor de Komunikologia 






 

quinta-feira, 4 de dezembro de 2014

Homo natalensis VII




 Movimentos atmosféricos e marítimos Influenciaram o rumo das caravelas, proporcionando um descobrimento, uma ocupação da terra ainda não ocupada pelos europeus, uma descoberta legitimada pela Igreja. Na tentativa de descobrir um caminho marítimo para as Índias acabaram por chegar a outras terras. Ventos e correntes marítimas levaram os índios a encontrar a esquadra portuguesa à deriva, próximo á praia. Uma questão de ponto de vista, que índios não puderam comprovar, já que não relataram em seus diários de vigília e segurança nas praias. O habitante nativo não dominava uma escrita, apenas um idioma restrito. Ao contrario da frota que produziu documentos escritos, que se tornaram oficiais.

E um momento histórico foi denominado de descobrimento do Brasil (22/04/1500). A história é contada a partir de pontos de vista; ou Cabral descobriu o Brasil ou os índios encontraram caravelas à deriva. Prevaleceu na historia a Carta de Pero Vaz de Caminha, como documento escrito e oficialmente reconhecido do acontecimento. Os europeus dominavam a escrita e a ciência, enquanto os índios dominavam uma linguagem e um sincretismo. O ponto de vista dos nativos não ficou registrado.

Baleias que encalham no litoral norte-rio-grandense são claros exemplos que caravelas podem ter chegado à praia em momentos de calmaria e de deriva; correntes marítimas ou excesso de ventos. Ainda que biólogos apresentem teses de suicídios coletivos ou falhas fisiológicas que afetam seus sensos de direção em meio a um trajeto de imigração. Uma hipótese para este fato poderia ser o grande numero de embarcações com sonar, que poderiam influenciar o sonar fisiológico e orgânico dos cetáceos. Do contrário elas podem entrar em correntes marítimas, perder o senso de direção e encalhar.

Sem um GPS, apenas com astrolábios e navegação por observação pelas estrelas seria muito difícil chegar a um lugar exato, pré-definido. As chegadas e os desembarques foram aleatórios, variaram de acordo com ventos e correntes marítimas, buscou-se chegar a locais aproximados dos desejados, se é que estavam pré-determinados. Fica aqui outra hipótese: de lembranças gravadas nas suas células (DNA) quando seus antepassados longínquos pudessem ter desembarcado em terras brasileiras. A biologia reconhece os registros de DNA, enquanto a psicologia reconhece os arquétipos, cada ramo da ciência pode admitir heranças genéticas ou comportamentais, inscrita no cérebro ou nas células.

Em 1500 Cabral desembarcou Porto Seguro na atual Bahia, implantou uma cruz e realizou uma missa. Em 1501 André Gonçalves desembarcou próximo a Touros no atual RN e implantou um marco. Em 1928 Carlo Del Prete, aviador e militar italiano realizou o primeiro voo direto, sem escalas, para o Brasil, chegando a Touros no RN. Há registros da presença fenícia, e registros pré-históricos no território brasileiro, inclusive em território norte-rio-grandense.

Momentos e objetivos diferentes, ações diferenciadas. Portugueses implantaram uma cruz como marco de ocupação e religiosidade. Portugueses construíram um forte com objetivos de defesa na foz do Rio Potengi. Com atos de ocupação e destruição, os holandeses ocuparam o forte e promoveram um massacre em Cunhaú.

Os hábitos e os atos se repetem. Uma instituição educacional vinda de Recife gira a cidade de Natal em busca de outras instituições, com certa dificuldade em se manter no mercado, para tentar finalizar sua presença mercadológica e ocupar suas instalações, arrebanhando seus alunos. O mesmo comportamento dos antigos holandeses, que procuravam locais desguarnecidos de segurança para invadir e ocupar. Enquanto o produto de maior valor era a cana de açúcar, na época da invasão holandesa, hoje o produto de valor é o conhecimento, e uma nova invasão holandesa vem acontecendo. Portugueses e holandeses continuam uma batalha na Avenida Roberto Freire. Lembranças de arquétipos gravados em DNA.


Entre Natal e Parnamirim em 30/11/14


Artigo publicado
JORNAL DE HOJE
Natal/RN 
01/12/2014






Homo natalensis VI

A cultura é plantada e implantada na terra pelo povo, que cultiva hábitos e costumes, individuais e coletivos. Um povo que nasce e cresce, vivendo e vivenciando falas e cantos, fatos e atos, gestos e danças, sobre uma mesma região. Povos de nações e continentes diferentes chegaram ao território brasileiro, trouxeram sua cultura e deixaram filhos como herdeiros de suas antigas e novas culturas.

Em solo natalense o dia da consciência negra vem despertando outras consciências, de Zumbi a Poty. A consciência da formação cultural brasileira. A consciência das nações que formaram a cultura brasileira: portugueses, palmares e potiguares.

Com pés e pês, pisando e dançando descalços no chão, um tripé embasado pelas culturas vindas da África e da Europa, e pelo índio nativo que já habitava o território antes do descobrimento. E ainda por outros povos que aqui desembarcaram, mais tarde ou mais cedo, historiados ou não. A força da influencia dos descobridores foi tanta que até o habitante primitivo recebeu nomes estrangeiros, foram chamados de indígenas. Por os portugueses acharem que haviam chegado na região das Índias, onde pretendiam chegar.
Características históricas ficaram na memória. Os políticos locais, legítimos e legitimados representantes do povo, exercem seus mandatos em modelos holandeses, os Mauricinhos de Natal tentando serem as Águias de Haia. Representando o povo em modelo burguês: com gabinetes computadorizados, bem aparentados, bem afeiçoados, e bem motorizados, e muito bem assessorados, se batem e debatem. Gritam e rebatem em câmaras e tribunas da casa do povo. Enquanto discutem em assembleias ordinárias e extraordinárias, um impasse, se o dia da consciência negra deve ser decretado feriado ou não, o povo exerce seu papel de cidadão. O povo manifesta nas ruas sua memória cultural, representando os povos menos favorecidos, negros e índios diante aos prestigiados eleitos para cargos públicos de representação do povo.

Brigas e intrigas são teatralizadas, com fantasias e fantasmas, pelas ruas e praças, e até na universidade (UFRN). O povo não questiona ou discute a propriedade do dia da consciência negra ser ou não ser feriado. Mas entende que deve ser comemorado, para ser sempre lembrado. O dia é apenas mais uma razão para expor uma cultura, resgatada ou perpetuada por gerações. Uma cultura inserida em suas mentes que provoca comportamentos em seu dia a dia.

Diversas manifestações culturais preservadas, ainda podem ser encontradas pelas redondezas de Natal/RN. E vem cabendo a poucos professores e pesquisadores da chamada academia do conhecimento, reunir e resgatar o conhecimento cultural que está nas ruas, O que não está escrito nos livros, está inscrito nas mentes que preservam a cultura e o conhecimento que surge do povo. A oportunidade de filmar e preservar, eternizar um conhecimento com tecnologia, fazer o uso das TICs.

A capoeira que possivelmente seria uma luta disfarçada em danças e acrobacias. Sem armas, os negros escravos precisavam de uma luta de defesa pessoal e corporal em fugas e capturas. Em meio a cantos e danças puderam disfarçar um treino quando senhores e feitores entravam nas instalações escravas.
O maracatu deu mais criatividade aos cantos e danças evocando e invocando, misturando culturas. Deuses africanos disfarçados de santos da igreja. Reis e rainhas da corte portuguesa ou dos reinos africanos. Provocou um ritmo e surgiu de uma miscigenação entre as culturas: africana, indígena e portuguesa. Um ritmo forte que contagia que estão presentes nas apresentações. Um ritmo nato surgido em terras brasileiras com as misturas raciais e culturais, de etnias e cidadanias.


Natal/RN 23/11/14




Artigo publicado
JORNAL DE HOJE
Natal/RN 
24/11/2014