segunda-feira, 28 de dezembro de 2015

O Faroleiro da praia de Pipa



O Faroleiro da praia de Pipa



A praia da pipa, do tempo dos meus avós, é o título do livro de Ormuz Barbalho Simonetti, um livro pré-lançado em grande estilo, em 21/12/15, nas dependências do Sesc, da Cidade Alta, no centro de Natal/RN. Chegando agora em segunda edição, com conteúdo atualizado. Com apoio e patrocínio do sistema Fecomércio RN (Sesc – Senac), a nova edição é apresentada, em modelo capa dura, indicando ser um livro, tal como um livro, com arte e conhecimento.

Ormuz Barbalho coletou crônicas escritas e publicadas, em jornais de Natal/RN, reportando e relatando cenas e personagens da praia de Pipa. Um resgate sociológico e histórico com personagens e palavras de um dialeto local, atravessando as ondas do tempo. Um relato por vezes geográfico e arqueológico.

Ormuz como um faroleiro, de um farol distante no tempo, envia sinais e traz mensagens de Pipa. São crônicas tal como relatos e relatórios, de cenas acontecidas e vivenciadas naquela localidade, naquele recanto que ele nomeia como sendo de veraneio. Em um tempo de simplicidade e saudosismo. Um relato como um patrimônio histórico da sua própria história, da história de sua família. Um relato histórico a partir de viagens de caçuá ou de caminhão, por estradas e picadas, chegando ao tempo do asfalto e da rodovia.

O livro traz lições de pescaria e marinharia, de engenharia mecânica e hidráulica, coisas simples no quintal das casas; construção civil em casebres humildes; a construção naval, com equipamentos e matéria prima local. Assuntos da culinária, da cozinha ao quintal, com alimentos armazenados em geladeiras de gás e querosene. E o modo de cozinhar no antigo estilo denominado fogão jacaré.

O livro de Ormuz, não é um livro composto apenas de frases, letras e palavras. Não é um livro para ler e ser guardado, aguardando um momento para ser relido e relembrado. É um livro de consulta permanente. Possui pequenos glossários formados por fotografias, dando uma ideia melhor do que é narrado: ilustrando animais e vegetais, peixes e crustáceos. Pessoas, amigos e familiares.

Com textos, fotos e gravuras o livro se completa. Produzido em capa dura, no mais fino trato de uma nobre literatura. Aquele livro para ser colocado de modo intencional e displicente sobre a mesinha da sala de visitas, deixando claro que está fazendo parte da decoração e faz parte do conhecimento da casa onde habita. As imagens por gravuras ou fotos completam o texto, colocando o leitor com os pés na areia, sentindo a brisa do mar.

Ormuz Barbalho Simonetti, com presidências, permanências e participações, em pelo menos dois importantes institutos potiguares: INRG – Instituto Norte Rio-grandense de Genealogia e IHGRN – Instituto Histórico e Geográfico do Rio Grande do Norte. Juntou todo seu conhecimento, suas armas e suas bagagens, para fazer um retrato histórico e sociológico, bibliográfico e etnográfico de Pipa, a praia do tempo dos seus avós. Juntou em um só livro, uma gama enorme de informações e conhecimentos.



Em 28/12/15

Entre Natal/RN e Parnamirim/RN



por
Roberto Cardoso (Maracajá)
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Reiki Master & Karuna Reiki Master
Jornalista Científico
FAPERN/UFRN/CNPq
IHGRN - INRG

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quinta-feira, 3 de dezembro de 2015

Dúvidas no Ar


Dúvidas no Ar

PDF 537
 






Natal/RN declarava aos quatro ventos, sendo a cidade com o ar mais puro. E apareceram alguns cientistas, e afirmaram que não há registros ou pesquisas, para fazer tal afirmação. Pode-se até considerar que por ser uma cidade à beira-mar, seus ares estão sempre influenciados e renovados pelos ventos que circulam pelo Atlântico.

A costa potiguar é beneficiada pela presença de ventos, quase que permanentes e intensos. E instalação de cata-ventos, como enormes geradores, para produção de energia eólica prometia inúmeros empregos. E depois dos geradores instalados, poucos são os empregos que foram gerados, em Rio do Fogo/RN. Durante a instalação dos aero geradores, alguns empregos são gerados, com a mão de obra local, como instrumento de persuasão e convencimento, para ocupação de áreas já antes ocupadas. Mas um cata-vento tem tecnologia estrangeira, que precisa de mão de obra especializada, de manutenção e operacional, indicada, instruída e capacitada, pelos fornecedores de peças, know-how e tecnologia.

Na cidade noiva do Sol, no estado com grande incidência de raios solares, por questões astronômicas e geográficas, já pensam em energia solar, que como a energia eólica, são consideradas energia limpa; de usos ecologicamente corretos. Mas por onde anda a tecnologia de peças, aparelhos e equipamentos? O estado possui presenças de Sol e vento, mas não possui tecnologia, própria, local e barata. Por incentivos estrangeiros, políticos e profissionais, cria institutos de insolação e de ventos. Mas ainda não possui uma tecnologia sem pagar royalty para países estrangeiros. Possui petróleo em terra e no mar, que depende de cotações e relações internacionais. RN o ponto estratégico da energia limpa e farta, chamada renovável. E reservas minerais a serem exploradas.

Há sempre argumentos para uma ocupação estrangeira, ocupações simbólicas, energéticas, econômicas e políticas. Condições estratégicas por condicionamento, por falta de argumento, falta de equipamento, falta de segurança e falta de tecnologia. Falta de higiene e saúde; abastecimento e saneamento. Um local despreparado para combater ao menos os mosquitos, que infestaram os invasores e descobridores, com a febre amarela, a maleita, e a bexiga. E podem infestar agora com Zica ou Chikungunya, o mesmo mosquito do passado, que habitava um espaço com arvores e florestas. Dizem agora que em breve, Natal estará completamente saneada. Acabou-se com a Dengue elegendo Chikungunya e Zica. O Nordeste está agora de olho em novos partos e nascimentos. E muitos outros vírus foram sediados na África, como AIDS e Ebola, outro continente explorado.

Um dia Natal lançou-se ao espaço. E a base de lançamento de foguetes da Barreira do Inferno foi criada, como um campo de experimentos. Um local ideal para lançamentos futuros, o local privilegiado para romper a atmosfera terrestre e entrar no espaço sideral. E um dia a Barreira fechou, para dar espaço para uma base de lançamentos em Alcântara/MA. Disseram ser maior e melhor, ser melhor localizada. Natal/RN perdeu o prestigio de cidade espacial, não era mais interessante continuar. Uns dizem ser pelo crescimento urbano da cidade, tornou-se inseguro. E o verdadeiro motivo não se saberá, E a base de Alcântara foi para o espaço com um lançamento. Está agora aguardando novas instruções. Alcântara no MA, era forte reduto de um presidente. Tal como São Gonçalo do Amarante/RN, terras e terras de políticos ainda influentes. SGA o aeroporto do futuro, um megaempreendimento, com promessas de alavancar o estado. Um espaço que já foi ocupado por portugueses, holandeses e americanos. Talvez desejem agora voltar, com as novas caravelas tripuladas.

A presença dos americanos em Natal, na época da Segunda Guerra foi registrada na história escrita, ensinada e contada, por ser um ponto estratégico sob o ponto de vista geográfico mundial. E vale lembrar as palavras de Yves La Coste: “A geografia seve antes de mais nada para fazer a guerra”. Enquanto outras correntes de pensamentos, indicam que a escolha de Natal, se deu pela facilidade de encontrar água potável, e um razoável sistema de saneamento. Modelos preferidos desde a antiga Roma, e de povos pré-históricos. Elementos conhecidos de longa data, como bases de saúde: disponibilidade de agua e algum saneamento. Os americanos não queriam colocar seus soldados em risco, diante problemas de insalubridade na ocupação de um espaço, da terra sempre explorada e sempre desconhecida. Escolheram Natal/RN, hoje Parnamirim/RN. E a história registrou ser o melhor ponto escolhido, recebendo o título de Trampolim da Vitória pela presença de Parnamirim Feeld. Uma herança americana.

E o termo forró, conhecido como uma derivação for all, é defendido por uma outra corrente de pensamento, de ser um incentivo ao fortalecimento da presença dos americanos. Influenciando nos hábitos e na linguagem local. A dominação oculta e simbólica pela cultura, pelos hábitos e pelos costumes. Como a citada liderança de Natal diante outras capitais. A de ser a primeira cidade brasileira ter alguns modismos: a mascar chiclete; a tomar o famoso refrigerante americano; e a usar óculos escuros, no estilo aviador. Muitas ruas de Natal, ainda são reconhecidas pelos números, colocados durante a presença americana. Um modo simples de se localizarem e comunicarem, tal como as avenidas em cidades americanas.

Saint Exupéry, citou dunas e baobás, e novamente Natal se sentiu incluída, na literatura universal, pelo piloto e escritor. Mas gerou uma hipótese e uma dúvida, Saint Exupéry inverteu a história, como bom ficcionista, como escritor de histórias infantis. Descreveu uma cobra engolindo um elefante. Com o mapa do RN, pode ter visualizado um elefante, e com o rio Pontegi, visualizou uma serpente, com um castelo na foz, o Forte dos Reis Magos. Imagens que o piloto avistou, do alto, com o seu avião e suas cartas de navegação. A serpente dentro do elefante, entrou na história do Pequeno Príncipe, inspirado talvez por um castelo avistado, o Forte na esquina do mar com o Potengi. E com uma cobra digerindo um elefante. Ainda hoje há uma história meio lenda, de uma serpente que saiu de Ceará Mirim/RN, ou Extremoz/RN, e que chegou em Capim Macio, um bairro de Natal/RN. Saint Exupéry era conhecido na região de Natal como Zé Perry, dado ao seu bom relacionamento com o povo, e a dificuldade em pronunciar o seu nome.

Em data mais recente Oscar Niemeyer, deixou uma foice e um martelo, de tamanho desproporcional, um marco monumental, no alto de um monte, no Parque Dom Nivaldo Monte, área urbana protegida, uma ZPA, em Natal/RN. E permanece a dúvida sobre o modelo do comunismo.

Uma história é contada nos livros, para ser ensinada a crianças e alunos. A história registrada para ser a história contada nas escolas, são histórias escolhidas e determinadas. E ficou no inconsciente, Natal como melhor localização geográfica, melhor local para um HUB, já que foi a melhor localização no período da Segunda Guerra, e no período pós-guerra, com uso dos aviões usados na Primeira Guerra. Natal foi escala postal da Aéropostale, liderada por Pierre Latécoere. Já foi o melhor ponto para lançar foguetes para o espaço, e talvez um dia seja uma base de misseis. Antes do canal do Panamá, muitos navios aportavam por cá. Natal foi escala do Hope, um navio hospital, que veio prestar ajuda. Também há críticas quanto aos procedimentos médicos ofertados, pelo Hope, dizem ter sido procedimentos de amputação. Coisas de um momento da medicina e da ciência, quando a cura pode ser a amputação de um membro, um dente, um órgão ou um câncer.

Com as atuais previsões meteorológicas das rotas aéreas, com a melhor performance dos novos aviões; com maior capacidade de cargas e/ou passageiros, nos modelos produzidos. Hoje o Nordeste passa a ser talvez o melhor local para chegar a outros continentes, como Europa e África, não importando ser na metrópole ou na capital, a localização da infraestrutura aeroviária. A tecnologia pousa um avião em qualquer pista ou lugar. Tudo depende de interesses dos passageiros e das cargas, das empresas aéreas e dos modelos fabricados e escolhidos. Interesses alheios aos que ficam em terra, aguardando chegadas e partidas. E empresas econômicas e aéreas, aproveitam-se destas estratégias por eles há muito conhecidas, para obter regalias e benefícios. A começar com a barganha do QAV. Objetivam o lucro em um sistema capitalista, onde agora as multinacionais não possuem uma pátria. Aguardam melhores ofertas de um não anunciado leilão. Não se importam se vão gerar rendas ou não, aos que aguardam os aviões.

Hoje Natal é um local geográfico, localizado entre outros dois estados, com duas capitais disputando a instalação do HUB. Estados e capitais, locais com portos e aeroportos, formando um triângulo que define uma melhor e menor distância. Locais além de Natal, com seus portos já preparados e funcionando, com carga e descarga para o Brasil e o mundo. Lugares de logística intermodal, com estradas para outras regiões do Brasil. Seus portos já participam de uma navegação de cabotagem, ligando a região Norte a região Sul, uma linha marítima e fluvial, com passagem pelo Nordeste e Sudeste, com os portos do Rio de Janeiro/RJ (RIO) e Santos/SP (SSZ), principais portos e estados do Brasil.

A disputa pelo HUB também deixa dúvidas no ar. A quem melhor interessa a localização? Que tipos de mercadoria pretendem exportar ou importar, já que não compensa um avião voar vazio. O frete é caro, e é no retorno com carga, que vem algum lucro, um conhecimento aprendido em terra, muito comum nas rodovias. Há um grande embarque de frutas, a partir do aeroporto de Natal, mas o que chega a bordo dos aviões que partem carregados? Uma dúvida também nos portos; navios carregados de sal saem dos portos do RN, e chegam vazios? Para o carregamento de porões é necessária uma preparação, antes de colocar uma nova carga para não haver contaminação. É necessário um cleaning e um documento técnico de free. Testes e analises emitidas por um marine survey, com permissão dos clubes de P&I. E ondes estão os BLs e os AWBs?

Autoridades potiguares, turísticas e administrativas, prometeram um volume de passageiros que não aconteceu em São Gonçalo do Amarante, fato que vai levar a empresa operadora e concessionaria a pedir compensações financeiras a Anac (NOVO Jornal, 1º dez/15). Maiores prazos e tempos para novas tomadas de decisão.

Outros cálculos e estimativas, são constantemente anunciados. São feitos afirmando que os números de passageiros citados, trarão um grande volume de dólares, afirmando números e valores previstos. Mas não fica claro nas pesquisas e informações, como chegaram a determinadas conclusões. Como sabem o quanto cada passageiro ou turista vai trazer ou deixar, se os voos hoje, apenas estão programados. Ainda não estão todos os assentos ocupados, o voo ainda não foi autorizado pelas torres dos aeroportos de origem, e os passageiros ainda não declararam o quanto tem em dólares ou cheques de viagem antes de embarcar; onde pretendem gastar ou investir. Ainda não chegaram em seus destinos. E quais os seus destinos finais, se estarão em Natal como destino final ou pretendem ir para outras paragens.

Entende-se então ser pura especulação, estratégias de ludibriar a que não presta atenção, a busca de beneficios. O viver de promessas políticas e administrativas. Os novos coronéis dos atuais sertões.





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Em 2/12/15

Entre Natal/RN e Parnamirim/RN



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Roberto Cardoso (Maracajá)
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segunda-feira, 16 de novembro de 2015

Americanos e abecedistas na construção histórica de Natal


Americanos e abecedistas na construção histórica de Natal

A presença e participação de times, na construção histórica e cultural de Natal. A cidade de Natal foi influenciada por diversos times, desde a sua criação e fundação. E algumas ocupações. Campos simbólicos, campos sociais, campos de batalhas, campos esportivos e campos culturais. Campos togados e acadêmicos.

PDF 525

 


 
http://www.substantivoplural.com.br/%ef%bb%bfamericanos-abecedistas-na-construcao-historica-de-natal/

 

A cidade de Natal ou cidade do Natal não importa, estas denominações sempre entrando em campo, são velhas brigas e influencias dos critérios da língua portuguesa, ou dos critérios de Cascudo, que batia o martelo, e apitava na cultura, com um conhecimento construído, respaldado e reconhecido pelo povo e por algumas academias, as que ele pertencia.

Na localidade ocupada e povoada de Natal/RN, o reduto e o campo de pesquisa cascudiano, a presença dos americanos teve grande influência e participação na construção histórica e cultural. Talvez o time mais marcante, depois da Holanda, conhecida como laranja mecânica, que entrou em campo, quando Natal era ocupada por times lusitanos. Os holandeses conquistaram e ocuparam uma estrela.

A presença e participação de índios, portugueses e holandeses deram início a formação cultural do povoado de Natal, o pontapé inicial. E outras influencias também desembarcaram; seja por mar ou pelo ar, os europeus aqui chegaram, desembarcaram e entraram em campo, participando de jogos ocupacionais e culturais. Os índios estavam fixados em terra, tentando fazer uma defesa, da cultura e de seu povo, como donos da casa e donos do campo, sempre aberto a times visitantes. Africanos e degredados participaram de uma logística, fora de campo, para os titulares entrarem em campo, na cidade com um trio de arbitragem, os que seguiram uma estrela guia.

Povos e times estrangeiros trouxeram malas e bagagens culturais, ao desembarcar com fome, e usufruir da comida local, que aos poucos foi sendo influenciada pelos temperos trazidos nas bagagens, e a mãos indígenas que mexiam os tachos, com toques e requintes locais, indígenas e ancestrais.

Uma das presenças e influencias mais marcantes deve ter sido a influência americana, que trocou o campo, por Parnamirim Feeld. Uma influência tão enraizada, que hoje entendemos como fato normal e comum, a presença de músicas estrangeiras, as americanas, nas rádios locais; com a diversidade de sanduicherias e tapiocarias, no modelo fast food, em ruas e esquinas, antes numeradas. E agora com as ruas e calçadas, sendo invadidas por festivais gastronômicos na modalidade truck food. A comida sobre rodas com critérios e exigências, de diversas secretarias esportivas, como as da saúde, as de mobilidade urbana, e as das rodovias. Cuidam da fiscalização como esporte, e por algumas vezes são arbitrarias, e usam do apito. Liberam as calçadas com rampas, e guias para deficientes visuais.

Outra grande influência para a descrição, a construção, e a formação da cultura local foi iniciada com o time ABC. Onde com os pés no chão, também se aprendia a ler. E o uso do ABC criou e facilitou novos textos para serem registrados como súmulas históricas: o uso do Aurélio na melhor descrição e uso das palavras; o uso da Bíblia, na compreensão dos dados e informações religiosas na cidade fundada. E o uso de Cascudo, com a descrição do povo e suas histórias, com práticas e usos culturais. A base fundamental e cultural com o uso do ABC: Aurélio, Bíblia e Cascudo.

Depois do ABC, chegou a oportunidade de outros sentados no banco, que agora são cadeiras. A vez do D, de Diógenes (da Cunha Lima), da academia, que muito aprendeu e estudou, com Cascudo. E depois de Diógenes vem Enélio (Lima Petrovich), com grande permanência no time do IHGRN, e com cadeira na academia, o time da ANL. E assim o ABC vem participando da construção histórica de Natal. E o abecedário de abecedistas vai sendo construído.

Outras letras podem ser citadas com nomes na academia, sentados em cadeiras privativas, e não em bancos, seguindo a sequência abecedista, com nomes para serem escalados ou escolhidos. E mais outros ainda, que possam ter sido esquecidos, ficando as incógnitas matemáticas de escalação com X e Y: Almino Afonso e Adauto da Câmara; Brito Guerra e Benício Filho; Carolina Wanderley; Dioclécio Duarte; Eloy de Souza e Edinor Avelino; Fagundes de Menezes; Gothardo Neto;  Henrique Castriciano e Hermógenes Filho; Isabel Gondim e Iapery Araujo; Januário Cico e Jurandir Navarro; Lourival Açucena e Leide Câmara; Manoel Onofre e Miranda Gomes; Nísia Floresta e Newton Navarro; Otto Guerra e Onofre Lopes; Pedro Velho e Pery Lamartine; Sanderson Negreiros; Tonheca Dantas e Tercio Rosado; Valério Mesquita e Vicente Serejo; Waldemar de Almeida. E chegamos ao final com Zila Mamede, com nome de biblioteca central na Universidade Federal – BCZM da UFRN.

E outros já vão treinando por fora do campo elitista, literário, cultural, intelectual e abecedista, tentado ser um dia um titular da academia. Estão ainda sentados em bancos esperando desocupar algumas cadeiras, e inclusive alguns já jogando em outros times: Francisco Martins, Keynesiana Macedo, Lívio Oliveira, Tácito Costa, Tomislav Femenick, Thiago Gonzaga, Woden Madruga e tantos outros. 

 

Texto para: Substantivo Plural


 

 

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Em 16/11/15

Entre Natal/RN e Parnamirim/RN

 

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Roberto Cardoso (Maracajá)
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segunda-feira, 2 de novembro de 2015

Quintas Literárias (29/10/15)


MPBs no Ar
 
PDF 515
 


 

Uma viagem pela MPB, um estilo musical denominado de Música Popular Brasileira, surgido em um Momento Político do Brasil. Hoje, uma típica Música Para Barzinhos. Aqui uma análise sobre a viagem apresentada, o olhar pela janela histórica, durante uma viagem conduzida por dois pesquisadores e um piloto, formando uma tripulação, conduzindo passageiros sentados. Muitas letras de MPB foram criadas em aeroportos e aviões, com sambas e saudades. Uma delas deixa bem claro, na letra, quando avistavam a Baia da Guanabara, com o Cristo de braços abertos, e o aeroporto do Galeão (GIG).

Depois de um tempo aguardando o QSL, veio a confirmação. O Mediador Preferido deu um Balão, deu QTA, e o Mediador Principal Balizou, estava QAP. Mesa preparada por Barros, preparou a pista, a fonia e o serviço de bordo. Voo MPB 001 - Mike Papa Bravo zero, zero uno autorizado. Decolou, compensando o deley. No Bel aeroporto da Salgado.

Cícera Bruna não confirmou o embarque, não fez check-in antecipado; Patrícia Almeida e a filha Polyana, perderam o cartão de embarque. E todas teriam prioridades para embarcar. Erilva Leite confirmou, mas não compareceu para o embarque. Outras ausências foram notadas. Voo autorizado, as portas foram fechadas, para conter o ar condicionado, iniciaram os procedimentos de decolagem.

O assunto a ser mediado era popular e brasileiro. O assunto era MPB, a ser explanado por uma lady e um nobre. Para ser completo o evento, apenas faltou o artista flautista, um tanto Zen. Por alguma razão a ideia preparada e idealizada, não deu certo. Iria engrandecer o evento, com ares de aulas baseadas em pesquisas, com histórias e memórias, baseadas em sons de flauta. Coisas transversais, assuntos e flautas.

Delta November (DN - Damião Nobre) e Lima Charlie (LC - Leide Câmara) estiveram presentes em Quintas Literárias (29/10/15), mediados por Alfa Alfa (AA - Aluísio Azevedo), tecendo pautas e notas sobre a música popular brasileira. Um resgate histórico da música brasileira, desde os primórdios, com sons e músicas indígenas, os primeiros habitantes do território brasileiro, quando ainda nem era o Brasil, que nasceu em 1500. Do clássico ao atual, músicas e canções foram lembradas. A história da música brasileira foi pautada em todas as cifras e notas. Um trenzinho caipira circulou pela sala.

Com o relato apresentado podemos tirar algumas conclusões sobre as músicas. A música como uma estratégia de ocupação e dominação. Dentre alguns, entre tantos fatos relatados; um foi o fado, como uma saudade atribuída aos que aqui estavam, muito longe de suas origens e terras natalícias. A presença marcante do americano foi muito mais além da música, com outras estratégias culturais. Ainda hoje identificamos o linguajar em francês, nas festas juninas, ou festas joaninas, talvez pelo santo São João, ou até mesmo uma estratégia oculta do rei D. João, com recursos da língua francesa. Ficou esclarecido que o termo forró não seria uma corruptela da expressão americana, deixando as portas abertas para todos. Mas uma estratégia de reforçar a cultura e a presença americana no solo brasileiro ocupado.

Natal/RN viveu um tempo controlada pelas cornetas tocadas nos quarteis americanos, do toque de alvorada ao toque de silencio. A cidade limitava-se a uma corrente esticada, onde não poderia avançar, somente escutar toques e canções. E Natal marchou de acordo com as culturas desembarcadas, pelo seu porto e seu aeroporto. O Trampolim para outros saltarem. Com aviões pousando e decolando, o potiguar vivia olhando para o alto, e não olhou para o chão que pisava.

E outras, tantas MPBs já passaram pelo Brasil. Começou com o Mercado de Pau Brasil. Passou para o Mercado de Pedras Brasileiras. Minerais, Pepitas e Bauxita, com Mineiros, Potiguares e Baianos. E hoje estamos muito próximo do Mercado do Petróleo Brasileiro com a descoberta e exploração da camada geológica do pré-sal. O Mercado de Peixes e Bovinos segue em ritmo frenético.

Depois de tantas explorações minerais e vegetais, talvez sobre apenas os ventos, que segundo a presidenta, um dia poderão ser estocados, para movimentar os países estrangeiros. Com ginga e com música, o brasileiro vai contornando as soberanias, denominadas por outros nomes, a partir do universo analisado, seja por casa grande e senzala ou países subdesenvolvidos e países industrializados. Alfabetizados e analfabetos. Produtores de ciência e tecnologia, com fornecedores de mão de obra e matéria prima. O rico e o pobre, o hemisfério Sul e o Hemisfério Norte. Países e continentes, descobertos e descobridores. Usados e usurpadores.

Um dia “exportou-se” muita areia monazítica, com argumento de criar estabilidade nos navios, que do Brasil partiam. E um dia chegou a razão de tanta areia removida. Hoje partem navios carregados de sal. Um dia chegará a razão de tanto sal estocado em além-mar, talvez contenham o DNA das terras percorridas pelos rios, desde a nascente, em Cerro Corá/RN.

 

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Em 2/11/15

Entre Natal/RN e Parnamirim/RN

 

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Roberto Cardoso (Maracajá)
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MPBs no Ar
 
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